ATIVIDADES DE LEITURA, COMPREENSÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL - GÊNEROS DIVERSOS
ATIVIDADE SOBRE O TEXTO:
“APAGÃO EM ESCALA PLANETÁRIA FESTEJARÁ O BRILHO DAS
ESTRELAS”
Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 05.
APAGÃO EM ESCALA PLANETÁRIA FESTEJARÁ O BRILHO DAS
ESTRELAS
Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é
um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do céu estrelado. Não
foram os astros que perderam o frescor, a humanidade é que iluminou
intensamente a Terra e ofuscou a noite.
A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. [...]
Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos países começaram
a organizar algo como o dia mundial do céu escuro. A ideia é que as luzes das
cidades fossem apagadas por alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005,
quando seriam lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.
Revista O Globo, Rio de Janeiro.
01 – Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição luminosa é
provocada
(A) pelo brilho intenso das estrelas.
(B) pela pouca iluminação de algumas cidades.
(C) pelo excesso de iluminação urbana.
(D) pela perda do frescor dos astros.
02 – Com base no texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para
os astrônomos porque
(A) dificulta a iluminação urbana.
(B) ilumina excessivamente a cidade.
(C) impede a plena observação das estrelas.
(D) torna a noite ainda mais escura.
03 – A questão central tratada no texto é a
(A) economia de energia.
(B) beleza das estrelas.
(C) pesquisa dos astros.
(D) poluição luminosa.
04 – A finalidade desse texto é
(A) informar a preocupação dos astrônomos.
(B) denunciar os perigos de um apagão.
(C) alertar sobre o consumo de energia.
(D) valorizar o excesso de iluminação urbana.
05 – O texto lido trata-se de uma:
(A) crônica.
(B) notícia.
(C) carta ao leitor.
(D) redação escolar.
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ATIVIDADE SOBRE A FÁBULA:
“O LEÃO E O RATINHO”
Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 03.
O LEÃO E O RATINHO
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa
árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos os ratinhos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu
embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de
esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não
conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e
soltou o leão.
MORAL: Uma boa ação ganha outra.
01 – O leão conseguiu se soltar da rede dos caçadores porque
(A) prendeu o ratinho com a pata.
(B) desistiu de esmagar o ratinho.
(C) deixou o ratinho ir embora.
(D) o ratinho roeu as cordas.
02 – A fábula “O leão e o ratinho” quer
(A) ensinar o leitor, com diferentes situações.
(B) descrever as relações dos animais na floresta.
(C) revelar grandes segredos ao leitor.
(D) contar sobre a fuga do leão.
03 – A expressão que apresenta uma qualidade, revelando a opinião do
narrador na fábula O leão e o ratinho é
(A) “Todos os ratinhos conseguiram fugir”.
(B) “roeu as cordas e soltou o leão”.
(C) “dormia espichado”.
(D) “O leão ficou preso na rede de uns caçadores”.
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ATIVIDADE SOBRE O TEXTO:
“POR QUE ALGUMAS AVES VOAM EM BANDO FORMANDO UM V?”
Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 05.
POR QUE ALGUMAS AVES VOAM EM BANDO FORMANDO UM V?
Elas parecem ter ensaiado. Mas é claro que isso não acontece. Quem
nunca viu ao vivo, já observou em filme ou desenho animado aquele bando de aves
voando em “V”. Segundo os especialistas, esta característica de voo é observada
com mais frequência nos gansos, pelicanos, biguás e grous.
Há duas explicações para a escolha dessa formação de voo pelas aves. A
primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrás do corpo da
ave e, principalmente, das pontas de suas asas, a resistência do ar é menor e,
portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da ave dianteira ou da ponta de
sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma, as aves poupariam energia, se
esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar
causado pelas outras aves. Isso explicaria, até, a constante substituição do
líder nesse tipo de bando.
Essa é a primeira explicação para o voo em “V”. E a segunda? O que diz?
Ela sustenta que esse tipo de voo proporcionaria aos integrantes do bando um
melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posição dentro do “V”
uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Isso
facilitaria todos os aspectos do voo. Os aviões militares de caça, por exemplo,
voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor campo de visão
e poder avistar outros aviões do mesmo grupo. Essas duas explicações não são
excludentes. É bem possível que seja uma combinação das duas o que torna o voo
em “V” favorável para algumas aves.
Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, n. 150, set.
2004.
1 -Bandos de aves e aviões militares têm em comum:
A) o objetivo de economizar energia.
B) a necessidade de ter um bom campo de visão.
C) a preferência por voos longos.
D) a substituição permanente do líder.
2 – Segundo o texto, as aves poupam energia voando em “V” porque:
A) são beneficiadas pelo deslocamento do ar causado pelas aves da
frente.
B) podem se ajudar mutuamente durante longos percursos.
C) podem obter melhor controle visual do deslocamento.
D) têm o instinto de sempre seguir o líder do bando em seu itinerário.
3 – Pode-se afirmar que o texto:
A) conta uma história curiosa e divertida sobre pássaros.
B) defende uma ideia sobre uma questão científica.
C) explica os movimentos das aves com base em informações científicas.
D) noticia uma descoberta científica ultrapassada sobre o voo das aves.
4 – O texto tem como tema um aspecto particular da vida de algumas
aves:
A) a economia de energia.
B) o modo de voar.
C) a semelhança entre elas e os aviões.
D) o formato das asas.
5 – Sobre o texto, podemos afirmar:
A) Trata-se de um texto narrativo.
B) Trata-se de um texto poético.
C) Trata-se de um texto informativo.
D) Trata-se de um texto descritivo.
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ATIVIDADE SOBRE O TEXTO:
“A VELHA CONTRABANDISTA”
A VELHA CONTRABANDISTA (Stanislaw Ponte Preta)
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela
passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da
lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar
da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da
Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim
pra ela:
– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse
saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os
outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
– É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a
velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal
esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha
que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia
atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia
com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte,
quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra
vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia,
uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou
a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
– Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço.
Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a
senhora é contrabandista.
– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a
lambreta, quando o fiscal propôs:
– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não
apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o
contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
– O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
– Juro – respondeu o fiscal.
– É lambreta.
1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?
( ) areia
( )
roupas
( ) pedras
( ) frutas
2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
( ) “todos são espertos”
( ) ”todos são ingênuos ”
( ) “todos são tímidos”
3) Há quanto tempo o guarda era fiscal de alfândega?
( ) Há 40 anos
( ) Há 20 anos
( ) Há 10 anos
( ) Há 05 anos
4) Como era o sorriso da velhinha?
( ) com poucos dentes
( ) com todos os dentes
( ) com vários dentes de ouro
5) Qual era a mercadoria realmente contrabandeada pela velhinha?
( ) lambretas
( ) areia
( ) bebidas
( ) frutas
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ATIVIDADE SOBRE O TEXTO:
“O FABRICANTE DE REMÉDIOS”
O FABRICANTE DE REMÉDIOS
O elefante era muito bom e carinhoso para com todos os habitantes da
selva. Em troca, recebia o amor e a estima de todos aqueles que tinham sido
curados pelos seus remédios.
Efetivamente, o elefante havia montado um laboratório no porão de sua
casa, e experimentava sem cessar novas substâncias químicas, desejoso de acabar
com as dores e doenças dos animais.
Pouco a pouco, ia conseguindo remédios mais potentes e inofensivos para
a saúde. Com o passar dos anos, quase não havia doença que lhe resistisse,
tamanha era sua sabedoria e bom senso.
O elefante caiu então gravemente enfermo. Sua doença não podia ser
tratada com remédios, pois a velhice é um processo natural. Compreendendo que
sua morte se aproximava, tomou todas as precauções necessárias.
— Tome, Felizino! — disse ao seu criado, um gato muito simpático e
serviçal. Estas são as fórmulas de que vai necessitar para continuar a fabricar
remédios no laboratório, desde que você queira continuar meu trabalho, é claro.
— Era o que me faltava, amigo elefante! Continuarei a fazer o mesmo que
você, até quando eu puder: curar o doente e consolar o triste! — respondeu
Felizino num assomo de ternura.
O elefante morreu docemente, mas sua memória permanecerá viva para
sempre em toda a selva, pois quem faz o bem, assegura a sua imortalidade e o
amor de toda a gente.
1) Quem era o fabricante de remédios?
( ) O elefante.
( ) O leão.
( ) O macaco.
( ) O javali.
2) Quais as características do fabricante de remédios?
( ) “Era muito bom e
carinhoso para com todos os habitantes da selva (...)”
( ) “Era malvado e não se
importava com seus amigos da selva.”
( ) “Era esperto criava
remédios para vender por um alto preço aos seus amigos da selva.”
3) Onde o fabricante de remédios montou um laboratório para
experimentar as substâncias e criar mais e novos remédios?
( ) No porão de sua casa.
( ) No quintal de sua
casa.
( ) Na cozinha de sua casa.
4) O que o fabricante de remédios recebia em troca de seus remédios?
( ) Recebia o amor e a estima
de todos aqueles que tinham sido curados pelos seus remédios.
( ) Recebia um alto valor em
dinheiro por todos aqueles curados pelos seus remédios.
( ) Recebia o pagamento em
alimentos dados por todos aqueles curados pelos seus remédios.
5) Quem era Felizino?
( ) Um gato muito
simpático.
( ) Um rato peçonhento.
( ) Um elefante.
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ATIVIDADE SOBRE O TEXTO:
“A TARTARUGA E A LEBRE”
A TARTARUGA E A LEBRE
– Vamos apostar quem chega
primeiro lá onde fica aquela árvore? –
perguntou a tartaruga à lebre.
A lebre riu dela:
– Você está louca? Vagarosa como você é! Está se lembrando de que sou
um dos animais mais rápidos que existem?
– Estou, sim. E continuo apostando.
A lebre sabia que era capaz de chegar até a árvore em quatro pulos.
– Está bem. Depois não diga que não avisei.
Combinaram um prêmio e a lebre deixou a tartaruga partir.
Pastou, escutou de que lado vinha o vento, dormiu – e enquanto isso a
tartaruga ia indo, no seu passo solene. Tinha consciência de sua lentidão e,
por isso, não parava de andar.
– Essa aposta é indigna de meus dotes – pensava a lebre.
– Para a vitória ter algum valor, só saindo no último instante.
Afinal, quando a tartaruga estava quase chegando ao fim combinado,
partiu como uma flecha.
Tarde demais. Quando chegou, a tartaruga já estava lá. Teve que lhe
entregar o prêmio e, por cima, dar os parabéns.
Mais vale um trabalho persistente do que dotes naturais mal
aproveitados.
GÄRTNER, Hans & ZWERGER, Lisbeth. “12 fábulas de
Esopo”. São Paulo:
1) A história lida acontece porque:
( ) A tartaruga propôs uma
aposta à lebre.
( ) A lebre propôs uma aposta
a tartaruga.
( ) Os animais da selva
fizeram a proposta à lebre e a tartaruga.
2) A lebre definiu a tartaruga com o termo:
( ) “louca”.
( ) “indigna”.
( ) “vagarosa”.
3) Segundo o texto: quem partiu como uma flecha?
( ) a lebre
( ) a tartaruga
4) Segundo o texto: a tartaruga e a lebre partiram para a aposta na
mesma hora. Essa afirmação é:
( ) verdadeira
( ) falsa
5) Quem venceu a aposta?
( ) A lebre.
( ) A tartaruga.
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ATIVIDADE DE COMPREENSÃO DOS GÊNEROS
TIRINHA E POEMA
01 – Leia o texto abaixo:
No último quadrinho, o que a Mônica não entendeu?
a) Onde foi que seu pedaço de pizza caiu.
b) O que aconteceu com seu pedaço de pizza.
c) Como a Magali consegue ser tão magrinha.
d) Por que a Magali come muito e não engorda.
02 – Leia o texto abaixo. A integração de imagens e palavras contribui
para a formação de novos sentidos do texto. Observe:
A atitude de Romeu em relação a Dalila revela:
a) Compaixão.
b) Companheirismo.
c) Insensibilidade.
d) Revolta.
03 – Leia os poemas abaixo, considerados como quadras, por terem quatro
versos:
QUADRAS POPULARES
Você me mandou cantar
Pensando que eu não sabia
Pois eu sou que nem cigarra
Canto sempre todo dia.
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Já fui galo, já cantei
Já fui dono do terreiro
Não me importo que outras cantem
Onde eu já cantei primeiro.
Os dois poemas falam:
a) Da arte de cantar.
b) De quem canta desolado.
c) De quem não sabia cantar.
d) Do galo cantor dono do
terreiro.
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ATIVIDADE DE COMPREENSÃO SOBRE O TEXTO:
“O SOCORRO”
O SOCORRO (Millôr Fernandes)
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era
cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara
demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu
que, sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte.
Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a
noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o
silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não
se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e
coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns
passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma
cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: - “O que é que há?”
O coveiro então gritou desesperado: -- “Tire-me daqui, por favor. Estou
com um fio terrível! – Mas, coitado!” condoeu-se o bêbado – “Tem toda razão de
estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E
pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem a
quem se apela.
01 – O que faz esse texto ficar engraçado?
a) O bêbado ter imaginado que o
coveiro era um morto e jogar terra para cobri-lo.
b) O coveiro ficar cavando e
sentir frio durante a madrugada.
c) O homem ficar sentado no
fundo enrouquecido de tanto gritar.
d) O homem ter cavado demais e
ficar preso no buraco.
02 – O coveiro ficou desesperado por que:
a) Ficou preso no buraco e já
era noite.
b) Ouviu uns passos chegando
perto do buraco.
c) Sentiu medo de ficar sozinho
no cemitério.
d) Viu que um bêbado tinha
chegado para ajudá-lo.
03 – “O que é que há?” Quem fez essa pergunta foi:
a) O mortinho.
b) A cabeça ébria.
c) O coveiro.
d) O narrador.
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ATIVIDADE DE COMPREENSÃO SOBRE O TEXTO:
“A SECA E O INVERNO”
A SECA E O INVERNO
Na seca inclemente no nosso Nordeste
O sol é mais quente e o céu, mais azul
E o povo se achando sem chão e sem veste
Viaja à procura das terras do Sul
Porém quando chove tudo é riso e festa
O campo e a floresta prometem fartura
Escutam-se as notas alegres e graves
Dos cantos das aves louvando a natura
Alegre esvoaça e gargalha o jacu
Apita a nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre os verdores
Beijando os primores do meu Cariri
De noites notamos as graças eternas
Nas lindas lanternas de mil vaga-lumes
Na copa da mata os ramos embalam
E as flores exalam suaves perfumes
Se o dia desponta vem nova alegria
A gente aprecia o mais lindo compasso
Além do balido das lindas ovelhas
Enxames de abelhas zumbindo no espaço
Se o forte caboclo da sua palhoça
No rumo da roça de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo e contente
Lançar a semente na terra molhada
Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel prazenteiro modesto e feliz
E que o ouro branco sai para o progresso
Fazer o progresso do nosso país.
1 – Em certas regiões do planeta observam-se quatro estações bem
definidas ao longo do ano. Com base na leitura do cordel, quantas e quais são
as estações que caracterizam a região Nordeste?
(A) duas: a seca e o inverno
(B) três: verão, primavera e outono
(C) duas: a seca e o verão
(D) uma: a seca
2 – Que elementos da natureza representam os períodos climáticos no
poema?
(A) terra e sol
(B) terra e chuva
(C) sol e chuva
(D) sol e ar
3 – Sabendo-se que o cordel é um texto para ser cantado ou declamado,
com que objetivo o cordelista emprega recursos sonoros em seus textos?
(A) Apenas para enfatizar as rimas.
(B) Para facilitar a leitura em voz baixa.
(C) Apenas para dar ritmo.
(D) Para atribuir beleza aos versos e facilitar a memorização.
4 – No último verso da 1ª estrofe, o cordelista diz que o povo “Viaja à
procura das terras do Sul”. Assinale a alternativa que responda corretamente o
motivo de os Nordestinos buscam as terras do Sul.
(A) Buscam apenas paz e sossego.
(B) Buscam melhores condições de vida.
(C) Buscam descanso.
(D) Buscam apenas moradia própria.
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ATIVIDADE DE COMPREENSÃO SOBRE O TEXTO:
“TARSILA DO AMARAL”
TARSILA DO AMARAL
Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes artistas plásticas do
Brasil, sendo que sua obra mais famosa, o quadro Abaporu, é ícone do movimento
modernista nacional. Tarsila nasceu em 1º de setembro de 1886 em Capivari,
interior de São Paulo. Passou a infância nas fazendas do pai, herdadas do avô
que era milionário. A jovem estudou em boas escolas e concluiu os estudos na
Europa.
Sua ligação com a arte veio ainda na adolescência, em Barcelona, quando
estudava num colégio interno e produziu a obra Sagrado Coração de Jesus.
Ela estudou arte em Paris, na Academia Julian e na Émile Renard. Também
conheceu Pablo Picasso, aproximando-se do artista Fernand Légere, com quem
aprendeu várias técnicas de pintura.
Em 1922, Tarsila do Amaral conheceu o grupo que encabeçaria o movimento
modernista brasileiro: além dela própria, o grupo era formado por Anita
Malfatti, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
Foi em 1924, durante uma viagem a Minas Gerais, que Tarsila descobriu
as cores vivas, as paisagens brasileiras e, assim, iniciou uma fase de sua
pintura conhecida como Pau-Brasil.
Em outubro de 1926 ela se casou com Oswald de Andrade, e em 1928 ela
pintou o icônico Abaporu, que significa “o homem que come”, dado de presente ao
seu marido.
Tarsila teve a sua primeira exposição individual no Brasil em 1929, no
Rio de Janeiro. Foi declarada a pintora mais representativa da primeira fase do
Modernismo no Brasil […]
Por sentir muitas dores na coluna, em 1965, ela passou por uma cirurgia
que, por um erro médico, a deixou paraplégica. No ano seguinte, Tarsila perdeu
sua única filha e se aproximou do espiritismo, ficando amiga de Chico Xavier.
Tarsila faleceu em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973. Ela deixou
diversos trabalhos espalhados pelo mundo e um legado que sempre será lembrado.
Disponível em: <“plenarinho.leg.br – Câmara dos
Deputados”>.
1 – O texto lido é:
( ) uma biografia.
( ) uma entrevista.
( ) uma reportagem
2 – Em “[…] com quem aprendeu várias técnicas de pintura.”, o termo
“quem” refere-se:
( ) ao Pablo Picasso.
( ) ao artista Fernand
Légere.
( ) ao Oswald de Andrade
3 – Aponte o fato que evidencia a importância da arte de Tarsila do
Amaral:
( ) “A jovem estudou em boas
escolas e concluiu os estudos na Europa.”
( ) “Tarsila do Amaral
conheceu o grupo que encabeçaria o movimento modernista […]”
( ) “Ela deixou diversos
trabalhos espalhados pelo mundo e um legado que sempre será lembrado.”
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ATIVIDADE DE COMPREENSÃO SOBRE A MÚSICA:
“DIAS MELHORES”
DIAS MELHORES (Jota Quest)
Vivemos esperando dias melhores
Dias de paz, dias a mais, dias que não deixaremos para trás oh oh oh
Vivemos esperando o dia em que seremos melhores
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Vivemos esperando o dia em que seremos para sempre
Vivemos esperando oh oh oh
Dias melhores pra sempre
Dias melhores pra sempre (2 x)
www.letra.mus.br
1 – A letra da música nos faz refletir sobre:
( ) Vivermos esperando dias
melhores em vez de fazermos os nossos dias melhores.
( ) O fato de que devemos ser
apenas melhores no amor e na dor.
( ) O fato de que devemos
ficar à espera de dias melhores sem precisar lutar para que eles aconteçam.
2 – O que o cantor quis dizer ao expressar o verso: “Vivemos esperando
o dia em que seremos para sempre”
( ) “dias em que viveremos pra
sempre”
( ) “o dia em que não
estaremos mais aqui”
( ) “o dia em que não
precisaremos nos preocupar com o amanhã”
3 – De acordo com a letra esperamos ser:
( ) “melhores no amor, na dor,
em tudo ”
( ) “melhores apenas em nossos
momentos difíceis.”
( ) “melhores apenas com nós
mesmos.”
4 – O gênero ao qual pertence o texto lido, é:
( ) gênero canção
( ) gênero poema
( ) gênero poesia
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ATIVIDADE DE COMPREENSÃO SOBRE OS QUADRINHOS DA MAFALDA
1 – As tirinhas são gêneros textuais que exploram as linguagens verbal e não verbal. Suas principais características são:
a) Leitura atraente/produção em quadrinhos/apresentação descritiva.
b) Leitura atraente/produção injuntiva/posicionamento crítico.
c) Leitura atraente/produção em quadrinhos/narrativa de fatos.
d) Leitura atraente/narrativa de fatos/produção injuntiva.
2 – No texto, a palavra “inquilino” é utilizada para:
a) caracterizar o morador de um imóvel alugado.
b) caracterizar o coração da personagem do quadrinho.
c) caracterizar a importância da devolução do troco.
d) caracterizar a necessidade que a criança tem de comprar balas.
3 – Em: “Esse que a gente tem aqui dentro”, no último quadrinho, o
pronome demonstrativo encontrado na frase refere-se:
a) ao troco.
b) ao pagamento.
c) ao inquilino.
d) ao coração.
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ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL:
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Observe e leia a História em Quadrinhos abaixo, para realizar a
atividade após isso.
Agora é sua vez! A partir das personagens presentes na História em Quadrinhos abaixo, crie uma história, colocando as falas nos balões que estão em branco.
ATENÇÃO: Observando os desenhos que já estão nos quadrinhos, perceba
que a sua história deverá falar sobre FILAR NA HORA DE UMA PROVA.
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ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL:
CONTO
Leia cada uma das orientações abaixo com atenção:
1º: Observe, atentamente, a sequência de imagens do Garfield:
Disponível em:
http://tirinhasdogarfield.blogspot.com.br/.
2º: Na próxima página, produza um conto (uma história), a partir dos
quadrinhos de Garfield que você observou. O seu texto deverá apresentar a
seguinte estrutura:
• Início
• Meio
• Fim
3º: Crie um título interessante para o seu conto.
4º: Após entregar seu texto, seu professor/sua professora fará a
revisão.
5º: Quando você recebê-lo de volta, faça as correções (caso haja), passando o texto a limpo.
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